Herança cultural do Estado de Mato Grosso
do Sul e a Formação da população sul-matogrossense.
Todas
as pessoas possuem cultura, pois consideramos como cultura, a maneira de
sentir, de pensar e de agir em um grupo social.
A
cultura é formada por todo o conjunto de conhecimento aprendidos e transmitidos
de geração a geração em uma sociedade, onde as pessoas compartilham dos
elementos culturais do seu grupo, que são:
ü O idioma;
ü As regras sociais
de comportamento;
ü A forma de
organização política;
ü A forma de
produção de riquezas;
ü As crenças e
religião;
ü As tradições, os
hábitos e os costumes;
ü As manifestações
artísticas;
ü O conhecimento
científico e tecnológico;
ü O modo de se
vestir;
ü A culinária;
ü As manifestações
folclóricas.
Todo
grupo social tem sua própria cultura e para entender os costumes de um grupo
social, necessitamos conhecer a cultura ao qual pertencem e dentre as
diferentes culturas.
A
população brasileira, assim como a do Mato Grosso do Sul, foi formada pela
fusão de três grandes grupos étnicos: os índios, os brancos e os negros. A
mistura desses povos ocorreu por meio da interação de suas culturas. Por essa
razão dizemos que o povo brasileiro é miscigenado.
Com a cultura dos índios aprendemos:
ü Tomar banho
diariamente;
ü Dormir em redes;
ü Usar canoas e
jangadas;
ü Cultivar o milho,
a mandioca, o amendoim, o inhame, o guaraná;
ü Utilizar vasilhas
de barro;
ü Alimentar-se de
mamão, caju, cacau, palmito e castanha-do-pará;
ü Usar instrumentos
musicais como flauta e chocalho;
ü Fabricar cestos
com fibras vegetais e cerâmica;
ü Utilizar a flora
medicinal;
ü Conhecer as lendas
e mitos indígenas, como o Curupira, o Boitatá e tantos outros;
ü Utilizar as
palavras como: jacá, tapera, taquara, catapora, pereba, beiju, paçoca, guaraná,
pamonha, pipoca, urucum, tapioca, caatinga, biboca, capoeira, jururu.
Com a cultura dos brancos aprendemos:
ü A língua
portuguesa;
ü A religião
católica e as festas religiosas;
ü O artesanato em
rendas e bordados;
ü A comer goiaba,
bananada, marmelada, ovos, bacalhoada, azeite, cebola e azeitona;
ü A literatura de
cordel;
ü As brincadeiras de
roda, danças populares e montagem de presépios;
ü A construção de
casas com grandes quintais, hortas e pomares;
ü O traçado das
cidades e a arquitetura das igrejas;
ü A organização do
ensino escolar.
Com a cultura dos negros aprendemos:
ü A dança e a música
da capoeira, o samba e o batuque;
ü Os instrumentos
musicais berimbau, tamborim e agogô;
ü As palavras
banguela, caçamba, cachaça, capanga, mandinga, marimbondo, moleque, quitanda,
tanga.
ü A alimentação do
vatapá, munguzá, pé de moleque e o leite de coco;
ü As crenças e cerimônias religiosas de umbanda
e candomblé.
A
presença dos migrantes e dos imigrantes também influenciaram na cultura do Mato
Grosso do Sul.
Com a cultura dos migrantes catarinenses e
paranaenses aprendemos:
ü A alimentação do
pão caseiro, cuca, o churrasco e o charque;
ü A tomar chimarrão;
ü A dança do xote e
vanerão;
ü O uso da bombacha,
do pala e do lenço;
ü O uso do arreio e
do pelego na montaria do cavalo.
Com a cultura dos migrantes mineiros
aprendemos:
ü A alimentação do
pão de queijo, feijão tropeiro, leitão pururuca, as compotas de doces e o doce
de leite.
Com a cultura dos migrantes nordestinos
aprendemos:
ü Os ritmos musicais
e as danças xote, baião e forró;
ü A alimentação da
carne seca ao sol, a rapadura, a farinha de mandioca, o sarapatel e o pirão de
peixe.
Com a cultura dos migrantes cariocas
aprendemos:
ü A alimentação da
feijoada.
Com a cultura dos migrantes paulistas
aprendemos:
ü A alimentação do
café.
Com a cultura dos imigrantes do Japão
aprendemos:
ü O cultivo de
hortaliças e frutas;
ü A alimentação do
sashimi (peixe cru), sukiaki (carne vermelha cozida com verduras), shoyu (molho
de soja), o broto de bambu e o tofu (queijo de soja).
Com a cultura dos imigrantes do Paraguai
aprendemos:
ü A dança e a música
da polca paraguaia;
ü O jogo de baralho
truco;
ü A tomar tereré
servido em guampas;
ü A alimentação da
chipa de forma oval e arredondada, sopa paraguaia e a mandioca com carne.
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