A atuação do professor
em sala de aula é primordial para a descoberta do aluno Deficiente Auditivo ou
com surdez. Entretanto, torna-se necessário a observação diária da turma, pois
em alguns casos, o aluno considerado distraído e apático pode “estar NÃO
ouvindo” e, se isto ocorrer, cabe à
escola iniciar a sensibilização frente a família (que nem sempre irá aceitar a
deficiência auditiva e a surdez) e encaminhar aos serviços multifuncionais
disponíveis para uma avaliação precisa. Desta forma, de acordo com a SEESP MEC (2006), o professor deve observar se a criança: “Apresenta
dificuldades na pronuncia das palavras; Apresenta desânimo; Atende as chamadas;
inclina a cabeça, procurando ouvir melhor; usa palavras inadequadas e erradas,
perante as crianças da mesma idade; não se interessa pelas atividades em grupos
ou jogos; é retraída; fala muito alto ou muito baixo; pede repetição
frequentemente”.
Em casos em que o aluno Deficiciente Auditivo não
consegue ouvir e interpretar o professor, mesmo utilizando aparelhos de surdez
e em casos em que a sala atende um aluno surdo, é imprescindível que haja a
utilização bilíngue, ou seja, a Língua Portuguesa na sua forma gramatical e a
LIBRAS – Língua Brasileira de sinais e, quando isto ocorre, é imprescindível
que haja um intérprete da LIBRAS, na sala de aula, para auxiliar o professor, o aluno surdo ou o aluno
deficiente auditivo severo e os demais alunos da sala, cabendo ao professor e o
intérprete a promoção da interação de todos os alunos na Educação Inclusiva do
ANEE – surdez ou deficiência auditiva no ambiente escolar. Assim, Damázio,
(2007) afirma que estre trabalho bilíngue ocorre em três momentos didáticos
pedagógicos: 1º: Momento do Atendimento Educacional Especializado em LIBRAS no
Ensino Comum, devendo ocorrer diariamente; 2º : Momento do Atendimento
Educacional Especializado em LIBRAS no Ensino Comum, em que o aluno com surdez
terá aula de LIBRAS e 3º: Momento do Atendimento Educacional Especializado no
Ensino Comum, em que o aluno com surdez terá aula, diariamente, da Língua
Portuguesa.
Desta forma, cabe as Escolar de Ensino Comum,
prepararem recursos pedagógicos que possibilitem a inclusão do aluno com surdez
nas classes comuns, priorizando as especificidades de cada um, em conformidade
com suas necessidades específicas.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA:
DAMÁZIO, Mirlene
Ferreira Macedo. Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento
Educacional Especializado. SEESP MEC / SEED. Brasília. 2007.
SEESP MEC. Saberes e
Práticas da Inclusão. Desenvolvendo competências para atendimento as NEEs de
alunos surdos. 2ª Edição. Coordenação Geral SEESP MEC. Brasília . MEC. 2006.