domingo, 6 de maio de 2012

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM DEFICIÊNCIA AUDITIVA / SURDEZ



A atuação do professor em sala de aula é primordial para a descoberta do aluno Deficiente Auditivo ou com surdez. Entretanto, torna-se necessário a observação diária da turma, pois em alguns casos, o aluno considerado distraído e apático pode “estar NÃO ouvindo” e, se  isto ocorrer, cabe à escola iniciar a sensibilização frente a família (que nem sempre irá aceitar a deficiência auditiva e a surdez) e encaminhar aos serviços multifuncionais disponíveis para uma avaliação precisa. Desta forma, de acordo com  a SEESP MEC (2006), o professor  deve observar se a criança: “Apresenta dificuldades na pronuncia das palavras; Apresenta desânimo; Atende as chamadas; inclina a cabeça, procurando ouvir melhor; usa palavras inadequadas e erradas, perante as crianças da mesma idade; não se interessa pelas atividades em grupos ou jogos; é retraída; fala muito alto ou muito baixo; pede repetição frequentemente”.
                Em casos em que o aluno Deficiciente Auditivo não consegue ouvir e interpretar o professor, mesmo utilizando aparelhos de surdez e em casos em que a sala atende um aluno surdo, é imprescindível que haja a utilização bilíngue, ou seja, a Língua Portuguesa na sua forma gramatical e a LIBRAS – Língua Brasileira de sinais e, quando isto ocorre, é imprescindível que haja um intérprete da LIBRAS, na sala de aula, para auxiliar o  professor, o aluno surdo ou o aluno deficiente auditivo severo e os demais alunos da sala, cabendo ao professor e o intérprete a promoção da interação de todos os alunos na Educação Inclusiva do ANEE – surdez ou deficiência auditiva no ambiente escolar. Assim, Damázio, (2007) afirma que estre trabalho bilíngue ocorre em três momentos didáticos pedagógicos: 1º: Momento do Atendimento Educacional Especializado em LIBRAS no Ensino Comum, devendo ocorrer diariamente; 2º : Momento do Atendimento Educacional Especializado em LIBRAS no Ensino Comum, em que o aluno com surdez terá aula de LIBRAS e 3º: Momento do Atendimento Educacional Especializado no Ensino Comum, em que o aluno com surdez terá aula, diariamente, da Língua Portuguesa.
                Desta forma, cabe as Escolar de Ensino Comum, prepararem recursos pedagógicos que possibilitem a inclusão do aluno com surdez nas classes comuns, priorizando as especificidades de cada um, em conformidade com suas necessidades específicas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo. Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado. SEESP MEC / SEED. Brasília. 2007.

SEESP MEC. Saberes e Práticas da Inclusão. Desenvolvendo competências para atendimento as NEEs de alunos surdos. 2ª Edição. Coordenação Geral SEESP MEC. Brasília . MEC. 2006.

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