“Deixamos de reconhecer que
nossos dois mundos são um só.
Vivo
num mundo que é radioso, e todavia é escuro; é ensolarado e ao mesmo tempo é
frio. Em meu mundo eu rio, mas vocês não riem comigo.
Vocês
provavelmente já me viram na rua, em uma loja, ou num parque infantil. Gosto do
barulho e da excitação da cidade grande, do cheiro e brincadeiras no parque
onde brinco. Sou assim, tão diferente?
Minha
época do ano predileta é o natal. Gosto do suspense dos embrulhos debaixo da
árvore, das conversas sobre papai Noel, do silêncio calmo dentro da igreja –
tudo isso tem significados muito especiais para mim. É isso ser diferente?
Vocês
já criaram alguma coisa com as próprias mãos – estatuetas de argila, cartões de
aniversário, boneca? Eu já. Minhas mãos são a minha vida. Elas são a minha
própria respiração, e o encorajamento que recebo é a força diária que consigo.
É isso ser diferente?
Qual
é o tamanho do mundo? Você já viu o mundo? Eu já vi.
Meu
mundo é pequeno, não é grande. Ele é florescente, não enfraquecido, e é um
mundo de paz, não um mundo de guerra. Por que? Vejo o mundo de modo diferente
de vocês?
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