quinta-feira, 24 de agosto de 2023

 

A origem dos números

            Os historiadores relatam que os homens primitivos não necessitavam utilizar a contagem porque sobreviviam apenas do que retiravam da natureza, porém, com o passar do tempo, a humanidade começou a evoluir sua relação social e cultural, iniciando a domesticação de animais e cultivando seus alimentos.

            Assim, com a necessidade de contar, o ser humano iniciou a contagem de animais e plantas que plantavam ou colhiam, utilizando pedrinhas, nós em cordas, marcas em pedras, ossos, paredes ou madeiras.

            Como passar dos anos, verificaram que podiam utilizar as mãos para contarem, mas esta foi uma estratégia utilizada principalmente pelos indígenas. Os Historiadores relatam que os indígenas, para se referir à quantidade cinco, eles diziam “mão”. Para referir-se ao dez, diziam “duas mãos”. Em alguns casos ainda, para dizer vinte, diziam “um homem completo”, e relatam também que, depois de contar com os dedos das mãos, passaram também a usar os dedos dos pés.

            A associação entre os dedos e números até hoje está presente na palavra dígito, pois esta palavra, que é sinônimo de “algarismo”, provém de “digitus”, que em latim significa “dedo”

            Como passar do tempo, os povos foram evoluindo a forma de comercializar seus produtos e com a necessidade da contagem evoluíram as formas de representarem as quantidades. Assim, vários sistemas de numeração foram criados por diversas civilizações e hoje, na maioria dos países, incluindo o Brasil, o sistema de numeração decimal é o mais utilizado, sendo também conhecido como algarismos indo-arábicos.

 

Observe os sistemas de numeração criados:

Numeração romana: I (um), V (cinco), X (dez), L (cinquenta), C (cem), D (quinhentos), M (mil).

Numeração indo-arábica: 0 (zero), 1 (um), 2 (dois), 3 (três), 4 (quatro), 5 (cinco), 6 (seis), 7 (sete), 8 (oito), 9 (nove)




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