domingo, 17 de março de 2019

HISTÓRIA - Etnias indígenas de Mato Grosso do Sul.

Etnias indígenas de Mato Grosso do Sul. Um grande número de pessoas acredita que todos os indígenas existentes nas terras que seriam chamadas de Brasil falavam ou ainda falam uma língua só, a tupi. Isto ocorre porque a maior parte dos indígenas que habitavam o litoral brasileiro na época da chegada dos portugueses, em 1500, pertencia ao tronco linguístico tupi. Esta foi a primeira língua com a qual os europeus tiveram contato, tendo em vista a maioria dos relatos lusitanos da época. Enquanto a maior parte da população brasileira fala um único idioma, o português, uma parte dela, os indígenas, falavam e falam pelo menos 200 línguas diferentes e, possivelmente, tantas outras ainda desconhecidas. De modo geral, os grupos indígenas que viviam no Brasil formavam tribos, isto é, grupos de pessoas que possuem a mesma descendência genética e biológica e que habitam uma mesma área, falam a mesma língua e possuem os mesmos costumes. Esse conjunto de semelhanças fazia com que os indígenas das diferentes tribos se reconhecessem entre si e se mantivessem unidos mesmo quando não havia um chefe ou uma autoridade para a tribo. Os indígenas se organizavam em aldeias independentes, porém podia haver ajuda entre eles para enfrentar situações específicas, como a defesa de ataques externos de outras tribos. Em boa parte das comunidades indígenas os trabalhos eram realizados em cooperação e a divisão de tarefas entre homens e mulheres era bem definida, como ainda o são na atualidade. Para que possamos entender um pouco melhor a forma como os indígenas sempre se organizaram, é de grande importância entender como é a sua relação com o meio ambiente. Pela extensão da área que ocupavam, bem como pela variedade geográfica e de clima, os indígenas sofreram muitas influências ao longo do tempo, muitos dos seus costumes foram modificados pelo deslocamento das tribos de seu local de origem, e são muitas as variações entre os vários grupos. Podemos dizer que na produção de alimentos, os grupos indígenas brasileiros utilizavam – e ainda utilizam – formas bastante diretas e simples para explorarem os recursos da terra que habitavam. Dentre elas pode-se citar a pesca, a coleta e a caça. Os indígenas faziam isso à medida que também confeccionavam seus próprios instrumentos de trabalho, tais como armas de caça, armadilhas, canoas, cestas e potes. Além disso, transportavam seus alimentos, colhiam e os transformavam. A terra de onde podiam extrair os bens necessários para a sobrevivência era apenas o meio para se viver e, portanto, quando os recursos começavam a diminuir, os grupos mudavam de lugar, migravam. A agricultura, de modo geral, limitava-se a uns poucos produtos, como mandioca-brava, aipim, abóbora, ervilha, cará, pimenta e abacaxi. Como geralmente todos os indivíduos se dedicavam a todas as atividades, não existia um trabalho ou tarefa que apenas um deles sabia executar, sendo difícil existir produtos para serem trocados ou vendidos entre as pessoas de um mesmo grupo. Assim, não geravam produtos de interesse além do que necessitavam para a própria sobrevivência e desconheciam a prática do comércio. Podia ocorrer a troca de produtos entre tribos diferentes com uma finalidade social, buscando estreitar laços de amizade entre os seus membros. As guerras entre as tribos eram frequentes devido aos deslocamentos constantes provocados pela busca de novas terras, pela manutenção ou conquista do domínio exclusivo dos grupos sobre um determinado território ou por rivalidades entre as tribos. Dentre as tribos que já habitavam a América do Sul, antes da chegada dos europeus, havia as de origem tupi-guarani. Essas foram as mais afetadas pela presença dos europeus em suas terras. Mesmo assim, seu legado até hoje permanece vivo em nossa cultura. A região onde hoje estão os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia era habitada por vários grupos indígenas: Guarani, Tupi, Paiaguá, Guaicuru, Coxiponé, Beripoconé, Bororo, Pareci, Caiapó, entre outros. Quando essas terras começaram a ser disputadas pelos portugueses e espanhóis, eles entraram em guerra com os indígenas que não aceitaram a invasão de suas terras. Isso aconteceu a partir de 1709, quando começaram a chegar as primeiras bandeiras à procura de ouro e pedras preciosas.

HISTÓRIA -  A formação da população sul-mato-grossense

A formação da população sul-mato-grossense A população de Mato Grosso do Sul é formada por povos de vários estados e países tornando assim um estado único e variado em sua cultura e gastronomia abundante! As migrações de contingentes oriundos dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo e imigrações de países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Paraguai, Portugal, Síria e Líbano foram fundamentais para o povoamento de Mato Grosso do Sul e marcaram a fisionomia da região. O estado é, ainda, o segundo do Brasil em número de habitantes ameríndios, de várias etnias, entre elas Atikum, Guarany [Kaiwá e Nhandéwa], Guató, Kadiwéu, Kamba, Kinikinawa, Ofaié, Terena, Xiquitano (Fundação Nacional do Índio, 2008). O grande número de descendentes de ameríndios e de imigrantes paraguaios, que, em sua maioria, têm, como ancestrais, os índios guaranis, são dois fatores que contribuem para a alta porcentagem dos chamados "pardos" na população do estado de Mato Grosso do Sul. Já a ascendência afro-brasileira desse grupo étnico não é tão numerosa quanto a indígena. A população indígena do estado totalizava, em 2008, 53 900 pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A população do Mato Grosso do Sul Autor: Wagner de Cerqueira e Francisco. Graduado em Geografia.Equipe Brasil Escola. Disponível em http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-populacao-mato-grosso-sul.htm A população de Mato Grosso do Sul apresentou um grande crescimento a partir da segunda metade do século XIX, e esse crescimento se intensificou com os fluxos migratórios com destino ao estado durante o século XX. A população é composta por imigrantes nacionais e internacionais, que vieram principalmente dos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo; e de países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Paraguai, Portugal, Síria e Líbano. Esse fato contribui para o povoamento, além de estabelecer, em um mesmo território, uma pluralidade cultural. No Mato Grosso do Sul existe uma grande concentração de pessoas pardas, em razão da junção de ameríndios, imigrantes paraguaios e índios guaranis e a composição étnica da população de Mato Grosso do Sul é a seguinte: Brancos:51,1%; Negros:5,3%; Pardos:41,8%; Amarelos ou indígenas: 1,7%

HISTÓRIA - Herança cultural do Estado de Mato Grosso do Sul

Herança cultural do Estado de Mato Grosso do Sul e a Formação da população sul-matogrossense. Todas as pessoas possuem cultura, pois consideramos como cultura, a maneira de sentir, de pensar e de agir em um grupo social. A cultura é formada por todo o conjunto de conhecimento aprendidos e transmitidos de geração a geração em uma sociedade, onde as pessoas compartilham dos elementos culturais do seu grupo, que são:  O idioma;  As regras sociais de comportamento;  A forma de organização política;  A forma de produção de riquezas;  As crenças e religião;  As tradições, os hábitos e os costumes;  As manifestações artísticas;  O conhecimento científico e tecnológico;  O modo de se vestir;  A culinária;  As manifestações folclóricas. Todo grupo social tem sua própria cultura e para entender os costumes de um grupo social, necessitamos conhecer a cultura ao qual pertencem e dentre as diferentes culturas. A população brasileira, assim como a do Mato Grosso do Sul, foi formada pela fusão de três grandes grupos étnicos: os índios, os brancos e os negros. A mistura desses povos ocorreu por meio da interação de suas culturas. Por essa razão dizemos que o povo brasileiro é miscigenado. Com a cultura dos índios aprendemos:  Tomar banho diariamente;  Dormir em redes;  Usar canoas e jangadas;  Cultivar o milho, a mandioca, o amendoim, o inhame, o guaraná;  Utilizar vasilhas de barro;  Alimentar-se de mamão, caju, cacau, palmito e castanha-do-pará;  Usar instrumentos musicais como flauta e chocalho;  Fabricar cestos com fibras vegetais e cerâmica;  Utilizar a flora medicinal;  Conhecer as lendas e mitos indígenas, como o Curupira, o Boitatá e tantos outros;  Utilizar as palavras como: jacá, tapera, taquara, catapora, pereba, beiju, paçoca, guaraná, pamonha, pipoca, urucum, tapioca, caatinga, biboca, capoeira, jururu. Com a cultura dos brancos aprendemos:  A língua portuguesa;  A religião católica e as festas religiosas;  O artesanato em rendas e bordados;  A comer goiaba, bananada, marmelada, ovos, bacalhoada, azeite, cebola e azeitona;  A literatura de cordel;  As brincadeiras de roda, danças populares e montagem de presépios;  A construção de casas com grandes quintais, hortas e pomares;  O traçado das cidades e a arquitetura das igrejas;  A organização do ensino escolar. Com a cultura dos negros aprendemos:  A dança e a música da capoeira, o samba e o batuque;  Os instrumentos musicais berimbau, tamborim e agogô;  As palavras banguela, caçamba, cachaça, capanga, mandinga, marimbondo, moleque, quitanda, tanga.  A alimentação do vatapá, munguzá, pé de moleque e o leite de coco;  As crenças e cerimônias religiosas de umbanda e candomblé. A presença dos migrantes e dos imigrantes também influenciaram na cultura do Mato Grosso do Sul. Com a cultura dos migrantes catarinenses e paranaenses aprendemos:  A alimentação do pão caseiro, cuca, o churrasco e o charque;  A tomar chimarrão;  A dança do xote e vanerão;  O uso da bombacha, do pala e do lenço;  O uso do arreio e do pelego na montaria do cavalo. Com a cultura dos migrantes mineiros aprendemos:  A alimentação do pão de queijo, feijão tropeiro, leitão pururuca, as compotas de doces e o doce de leite. Com a cultura dos migrantes nordestinos aprendemos:  Os ritmos musicais e as danças xote, baião e forró;  A alimentação da carne seca ao sol, a rapadura, a farinha de mandioca, o sarapatel e o pirão de peixe. Com a cultura dos migrantes cariocas aprendemos:  A alimentação da feijoada. Com a cultura dos migrantes paulistas aprendemos:  A alimentação do café. Com a cultura dos imigrantes do Japão aprendemos:  O cultivo de hortaliças e frutas;  A alimentação do sashimi (peixe cru), sukiaki (carne vermelha cozida com verduras), shoyu (molho de soja), o broto de bambu e o tofu (queijo de soja). Com a cultura dos imigrantes do Paraguai aprendemos:  A dança e a música da polca paraguaia;  O jogo de baralho truco;  A tomar tereré servido em guampas;  A alimentação da chipa de forma oval e arredondada, sopa paraguaia e a mandioca com carne.

HISTÓRIA - Símbolos do Mato Grosso do Sul.

Símbolos do Mato Grosso do Sul. Como os demais estados brasileiros, o Mato Grosso do Sul também possui símbolos oficiais como: a bandeira, o escudo de armas e o hino. A bandeira do estado do Mato Grosso do Sul, projetada por Mauro Miguel Munhoz, foi instituída em 1.o de janeiro de 1979. Segundo seu idealizador, a estrela amarela colocada à direita com fundo azul representa a esperança e a riqueza do trabalho do povo. O triângulo verde constitui-se no desafio e a consciência para a preservação do verde e da natureza. A faixa branca representa a amizade entre os povos.
Escudo de armas O escudo das armas ou brasão é um símbolo usado em documentos, como papéis de expediente das repartições públicas, e em edifícios públicos, como por exemplo, no quartel da Polícia Militar e na residência oficial do governador. O brasão de armas do estado do Mato Grosso do Sul também foi instituído em 1.o de janeiro de 1979, por iniciativa de José Luiz de Moura Pereira. Nele, estão representados na parte superior um retângulo com uma estrela dourada, também representada na bandeira do estado, e que simboliza um estado nascente. Abaixo, sobre o campo verde que ocupa os dois terços inferiores do escudo, há a figura de uma onça-pintada estilizada com a cabeça voltada para a direita e com aplicações em negro sugerindo “pintas”. Circundando o escudo, uma bordadura em azul com bordaduras em prata, carregada com 55 (cinquenta e cinco) estrelas, igualmente de prata, representativas da totalidade dos municípios que compunham a unidade do novo estado, quando da sua criação. Um ramo de café frutificado à esquerda e outro de erva-mate à direita representam dois produtos historicamente importantes para a região onde se localiza o estado. O timbre com raios solares na parte superior, em forma de meio círculo, constituído de 8 (oito) raios de pontas bipartidas mais duas metades, limitado abaixo pela linha de horizonte representam o ouro, a justiça, a fé e as riquezas minerais do estado, e a faixa azul na parte inferior apresenta as inscrições: 11.10.1977 e Mato Grosso do Sul, em prata.
O ensino do canto do hino nacional e do hino do estado do Mato Grosso do Sul é obrigatório nos estabelecimentos de ensino públicos do estado.

HISTÓRIA - O movimento separatista pela divisão de Mato Grosso.

O movimento separatista pela divisão de Mato Grosso. As idéias separatistas de Mato Grosso do Sul tiveram início no começo do século XX, com uma revolta chefiada pelo coronel Mascarenhas, que resultou na derrota dos rebeldes. O norte sempre resistiu, por temer o esvaziamento econômico do Estado. Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, a região sul aderiu ao movimento, sob a condição de que em caso de vitória obteria a divisão. Em 11 de outubro de 1977, Mato Grosso do Sul foi finalmente desmembrado, transformando-se em Estado no 1.º de janeiro de 1979, com a posse do primeiro governador, o engenheiro gaúcho Harry Amorim Costa, e da Assembléia Constituinte. A primeira eleição só ocorreu em 1982. Para justificar o desmembramento, o governo federal argumentou que o antigo Estado dispunha de área muito extensa, que dificultava a administração, além de apresentar claras diferenças ecológicas. O maior evento histórico que ocorreu nas terras do atual estado foi a Guerra do Paraguai, nas quais os exércitos Brasileiro, Argentino e Uruguaio combateram juntos os Paraguaios, esse combate praticamente destruiu o Paraguai, potência econômica durante o período da guerra (Séc XIX). Como Unidade da Federação, Mato Grosso do Sul tem uma história rica, porém recente, sua criação data de 1977, quando o Presidente Ernesto Geisel sancionou a lei que criou Mato Grosso do Sul, desmembrando o estado do Mato Grosso. Esse desmembramento era antiga reivindicação motivada por condições econômicas, geográficas e políticas especiais, que determinavam profundas transformações para que a região alcançasse o desenvolvimento esperado, desenvolvimento que estava emperrado pelas gritantes diferenças entre o Sul e o Norte do antigo Estado. De um lado, a região Sul, com condições excepcionais de crescimento imediato que era dificultado pelas características nitidamente pré-amazônicas do Norte. Até mesmo o povoamento da região Sul se deu de forma diferente: primitivamente habitada por tribos indígenas como os Guaiacurus, Paiaguás e Caiuá - dos quais os habitantes da região herdaram muitos dos costumes e tradições ainda hoje cultivados - a região Norte começou a ser povoado pelos que lá chegaram atraídos pelas minas de ouro de Cuiabá, originando as primeiras vilas de garimpeiros que penetravam os rios e exigiam pontos de apoio nascendo, assim, povoados como os de Camapuã e o Sítio do Rio Pardo, que foram sendo instalados até o fim do ciclo-do-ouro. Em 1775, com a fundação do Presídio Nova Coimbra (hoje Forte Coimbra) e, mais tarde, do Presídio Militar de Miranda, que o povoamento da região foi consolidado, a partir do surgimento de vilas e arraiais ao redor dessas fortificações, como Nossa Senhora da Conceição do Albuquerque (que deu origem a Corumbá) e Miranda. No Mato Grosso do Sul os maiores responsáveis pelo povoamento do foram os homens que chegaram e se instalaram para o pastoreio e deram origem a pequenos núcleos habitacionais, como Aquidauana, Rio Brilhante, Nioaque, Maracaju e Campo Grande. Instalado oficialmente como Estado em 1º de janeiro de 1979, Mato Grosso do Sul é considerado hoje como a mais próspera fronteira agropecuária do país. O Estado conta com outra riqueza extraordinária: o imenso potencial turístico apresentado por dois terços do Estado com a exuberante região pantaneira.

HISTÓRIA - Formação de Mato Grosso do Sul: as correntes migratórias.

HISTÓRIA - Formação de Mato Grosso do Sul: as correntes migratórias.

Formação de Mato Grosso do Sul: as correntes migratórias. Os primeiros seres humanos a percorrerem o atual território sul matogrossense devem ter chegado aqui há cerca de 15.000 anos. Vinham de outras regiões, seguindo o curso dos rios. Existem vestígios dessa presença em vários municípios de nosso estado, que conta com cerca de 120 sítios arqueológicos. Os mais antigos datam de 11.000 anos, na região do rio Sucuriú, no município de Paranaíba. Como os povos pré históricos não tinham escrita, um dos meios de conhecermos seu modo de vida são os desenhos e pinturas que deixaram nas paredes das cavernas. Em nosso estado, foram encontrados desenhos feitos nas rochas há mais de 2.000 anos em sítios arqueológicos localizados nos municípios de Antônio João e Corumbá, entre outros. Outra maneira de sabermos algo sobre esses povos são as fontes materiais, como por exemplo, ossadas de seres humanos ou de animais e restos de utensílio domésticos. No município de Ladário foi encontrado um esqueleto humano muito antigo, datando de cerca de 8.400 anos. Sabe-se que esses grupos humanos sobreviviam da caça, da pesca e da coleta do que poderia lhes servir como alimento. Lascavam e poliam a pedra para produzir utensílios e instrumentos de trabalho, como armas, facas, machados, moedores, ponta de flechas e lanças. *Coleta: Atividade característica dos povos que não conhecem a agricultura e vivem de colher frutos e raízes oferecidos pela natureza. Os indígenas do território sul-mato-grossense: Situação no passado Há pelo menos 5 mil anos que a aprendizagem do cultivo de plantas, a domesticação de animais e as condições de solo e clima favoreceram o desenvolvimento de diversos grupos étnicos que ocuparam o território do atual estado de Mato Grosso do Sul. Grupo étnico: Grupo de pessoas que compartilha a mesma cultura, especialmente a língua, os comportamentos sociais e as crenças. Entre os nativos do território sul-mato-grossense, os mais numerosos, no século XVI, eram os Guarani. Excelentes agricultores, plantavam principalmente o milho e a mandioca, base de sua alimentação. Eles conheciam também o cultivo e a tecelagem do algodão, para a confecção de redes e vestimentas. Produziam potes de cerâmica para o armazenamento de alimentos e os utilizavam, inclusive, para o sepultamento de seus mortos. Atualmente, os Guarani são representados pelos Kaiowá e pelos Ñandeva. A partir do século XVII, os colonizadores portugueses e espanhóis intensificaram seus ataques às aldeias dos Guarani. Eles exploraram a mão de obra indígena, tanto no trabalho agrícola como na mineração. Com o enfraquecimento dos Guarani, outros povos, como os Aruak e os Guaicuru, penetraram na região sul do Pantanal. Os Aruak são hoje representados pelos Terena, enquanto a nação Guaicuru está reduzida atualmente a menos de mil índios Guaná ou Kadiwéu. Também estão presentes em Mato Grosso do Sul os Ofayé-Xavante e os Guató, entre outros (consulte neste capítulo, às páginas 19 e 20, o quadro “Localização das terras indígenas”). Caçadores e coletores extremamente guerreiros, os Guaicuru dominavam as demais tribos, favorecidos pela domesticação do cavalo, introduzido na região pelos colonos espanhóis. Excelentes montadores, até hoje são conhecidos como “índios cavaleiros”. Possuem também uma arte refinada, que se revela nos belos motivos coloridos usados na decoração de seus objetos de cerâmica e nas tatuagens realizadas em seus corpos.

GEOGRAFIA - Formação da população sul-mato-grossense: crescimento demográfico.

Crescimento demográfico do Mato Grosso do Sul A população de Mato Grosso do Sul apresentou um grande crescimento a partir da segunda metade do século XIX, e esse crescimento se intensificou com os fluxos migratórios com destino ao estado durante o século XX. Nesse período ocorreu um processo de povoamento efetivo do território em razão das políticas públicas desenvolvidas para a ocupação da porção oeste do território brasileiro, a chamada Marcha Para o Oeste. Nos últimos 50 anos o número de habitantes aumentou 10 vezes. Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado totaliza 2.449.024 habitantes, distribuídos em 78 municípios, desses, apenas 23 possuem população superior a 20 mil habitantes. O território do Mato Grosso do Sul é composto por grandes propriedades rurais e enormes vazios populacionais, refletindo diretamente na baixa densidade demográfica, que atualmente é de aproximadamente 6,8 hab./km². O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,802 e a expectativa de vida é de 73,5 anos. A mortalidade infantil no Mato Grosso do Sul é de 16,9 a cada mil nascidos. Apenas 8,7% da população não é alfabetizada.

GEOGRAFIA - Formação da população sul-mato-grossense: Os imigrantes no Estado.

A população é composta por imigrantes nacionais e internacionais, que vieram principalmente dos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo; e de países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Paraguai, Portugal, Síria e Líbano. Esse fato contribui para o povoamento, além de estabelecer, em um mesmo território, uma pluralidade cultural. No Mato Grosso do Sul existe uma grande concentração de pessoas pardas, em razão da junção de ameríndios, imigrantes paraguaios e índios guaranis. A composição étnica da população de Mato Grosso do Sul é a seguinte: Brancos–51,1% Negros–5,3% Pardos–41,8% Amarelos ou indígenas – 1,7% A cultura inclui a linguagem, as crenças, os costumes, as cerimônias, a conduta, a arte, a culinária, a moda, o folclore, os gestos e o modo de vida de determinado número de pessoas em um período. O local onde se situa, o meio ambiente, a economia e o que cerca um povo influência o seu modo de vida. A cultura local é uma mistura de várias contribuições das migrações ocorridas em seu território e com as imigrações e migrações, destacamos a influência dos pratos, bebidas típicas, símbolos e músicas, no Mato Grosso do Sul: Pratos típicos: Arroz boliviano, Caribeu, Chipa, Farofa de banana, Farofa de carne, Pacu assado, Puchero, Quibebe de mamão, Sopa paraguaia, Arroz carreteiro, Macarrão boiadeiro,... Bebidas típicas: Caldo de piranha, Licor de pequi, Sorvete de bocaiuva, geladinho e Tereré. Símbolos: Viola-de-cocho, Trem do Pantanal Música: Guarânia, Chamamé, Cururu, Siriri, Vanerão, Sertanejo

GEOGRAFIA - Formação da população sul-mato-grossense: Os africanos no Brasil e no Estado.

Os africanos no Brasil e no Estado. Os negros foram trazidos ao Brasil inicialmente como mercadorias pelos portugueses. Eram escravizados nas ilhas do Atlântico: Madeira, São Tomé, Cabo Verde e Açores. Essa chegada ocorreu no período em que o Brasil era ainda Colônia de Portugal. Essa mão-de-obra escrava que chegava ao Brasil era colocada para trabalhar em canaviais e, como o açúcar estava em alta, a cana-de-açúcar. Os negros vindos da África eram trazidos em navios conhecidos como navios negreiros, onde suas condições eram extremamente precárias, o que ocasionavam em inúmeras mortes nessa viagem. Ficavam amontoados e no mesmo lugar em que dormiam, era o próprio banheiro. Fezes e urina em local fechado e em contato com crianças, jovens e adultos, ocasionando uma série de contaminações. Os principais movimentadores da economia do Brasil, os negros eram comercializados para desenvolver trabalhos na agricultura, pecuária e serviços domésticos. Muitos deles, devido a maus tratos fugiam dos engenhos. Os capitães do mato saíam em busca. Muitos que conseguiam fugir sem serem encontrados, conseguiam se fixar em sociedades clandestinas, que eram chamados de Quilombos. O mais conhecido Quilombo foi o de Palmares, que era liderado por Zumbi. Esse quilombo recebeu muitos escravos fugitivos da região de Pernambuco e da Bahia. O quilombo de Palmares chegou ater cerca de 35 mil habitantes e era fortemente armado. A esperança voltaria aos negros escravizados com a abolição da escravatura. Primeiro com a lei Eusébio de Queirós (1850) que proibiu o tráfico negreiro, depois com a lei dos Sexagenários, do Ventre Livre, e finalmente com a lei Áurea em 13 de maio de 1888. Os negros no Brasil deixaram inúmeras heranças ao país, em danças típicas, culinária, religião. O samba, marca registrada internacionalmente do Brasil por exemplo, é uma manifestação afro-descendente, a capoeira, a feijoada na culinária. Os primeiros movimentos contra a discriminação no Brasil ocorreram no Estado Novo, de Getúlio Vargas, entre o período de 1889 até 1937, onde houve a criação de movimentos negros de combate a discriminação. Também foi desenvolvida a imprensa negra, que destinada a este público tratava de questões discriminação. A Frente Negra Brasileira (FNB) foi criada. Depois desse período, apenas em 1970 o movimento voltaria as discussões sobre a discriminação. Até esse ano vários movimentos pelo país diminuiram quando o governo militar comandou a república. Em 1978, no Teatro Municipal de São Paulo, o Movimento Negro Unificado (MNU) se estabeleceu no Brasil, com o intuito de combater todo e qualquer tipo de preconceito e discriminação praticadas contra os negros. Atualmente existem alguns resquícios de dificuldade em relação a sociedade. No entanto, os movimentos e manifestações da cultura negra têm crescido, juntamente com a população que se considera da cor. De acordo com os relatórios da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 91 milhões de negros/pardos no Brasil. Dessa maneira é possível entender que a porcentagem de negros no Brasil ultrapasse os 50%.

GEOGRAFIA - Formação da população sul-mato-grossense: População indígena

Formação da população sul-mato-grossense: População indígena Guató - São índios canoeiros; viveram e vivem nas cercanias das grandes lagoas e dominaram, por longo tempo, extenso trecho do rio Paraguai e parte do antigo curso do Rio São Lourenço. Os Guató foram únicos habitantes da ilha Ínsua /Bela Vista do Norte /Porto Índio, localizada no ponto extremo noroeste do Mato Grosso do Sul, município de Corumbá, na fronteira com a Bolívia. Em 1996, conquistaram o direito de ocupar parte de seu território, tradicional, a aldeia Uberaba, localizada na Ilha de Ínsua. Hoje, hoje há cerca de 150 habitantes na aldeia e, aproximadamente, 500 pelas morrarias do Pantanal adentro e periferia das cidades, principalmente Corumbá e Cáceres. Hábeis caçadores, atacavam as onças, que uma vez abatidas, davam-lhe o direito a posse de uma companheira. Do rio utilizam o peixe e o jacaré como base de alimentação. Plantavam mandioca, milho e cereais de outras espécies e colhiam nas matas o que mais lhes eram necessário a subsistência , como frutos e mel. Ofaié - habitantes e legítimos donos de um grande território, construíam seus acampamentos a beira dos rios, ocupando uma grande área, que ia do Sucuriú até as nascentes dos rios Vacaria e Ivinhema. No final do séc. passado a população ofaié era estimada em mais de 2 mil pessoas; hoje, o grupo está resumido a menos de cem índios. Atualmente vivem na região de Brasilândia em 484 alqueires, cedidos pela CESP, Cia. Energética de São Paulo. Como indenização pela inundação da área do lago da Usina de Porto Primavera; aguardam a demarcação física e a ocupação efetiva de mil novecentos e vinte e sete hectares do seu antigo território, contíguo a essa área adquirida pela CESP, onde lutam para conservar idioma e tenta renascer sua cultura. Este grupo é talvez um dos mais antigos do estado e foi arredio ao contato como branco e mesmo com outros índios. Terena - povo agricultores e de índole pacífica preservam sua língua materna o espírito fraterno e acolhedor. Foram utilizados pelo Marechal Rondon na construção da linha telegráfica, no extremo oeste do país até a Amazônia. Muitos Terena participaram também da construção da estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Atualmente, somam-se cerca de 19.370 índios terena no estado, ocupando 26 pequenas aldeias, localizadas nos municípios de Anastácio, Aquidauana, Dois Irmãos do Buriti, Miranda, Nioaque, Rochedo e Sidrolândia, área insuficiente para o seu vigoroso crescimento demográfico e cultural. Os Terena, para subsistir adotaram a prática comercial, vendendo nas cidades próximas a reserva e na capital aquilo que produzem; outra forma de garantir o seu sustento é o trabalho nos canaviais. Kadiwéu - são os últimos remanescentes da família Guaicuru habitantes do território compreendido desde o Rio Apa até Rio Paraguai, já a parti do século XVI domesticavam cavalos e utilizavam não somente para caça, mas também para as montarias. Hábeis cavaleiros exímios guerreiros, não permitiram jamais a expansão européia na região, através da expedições portuguesas e espanholas. As perdas foram grandes para a coroa portuguesa, que, em 1791, firmaram o único “Tratado de Perpétua Paz e Amizade”. Entre uma nação indígena e a coroa portuguesa pela nossa história. O povo Kadiwéu é excelente ceramista com desenhos e motivos geométricos que inspiram grandes arquiteturas na Europa. Hoje, são poucos mais de 1.800 indígenas. O Povo Guarani Os Guaranis, no Brasil, subdividem-se em três grupos: Mbyá, Kaiová e Nandeva. Esses dois últimos, com predominância dos Kaiová, vivem no Mato Grosso do Sul. Os Nandeva auto- denominam-se Guarani. Cerca de 24.649 Guarani e Kaiová espalhados em vinte e duas pequenas áreas (média de 1,6 hectares por pessoa), insuficiente até mesmo para subsistência, muitas delas com problemas de limites (invadidas) e outras com processo na justiça o que força o trabalho fora das aldeias, levando a mendicância e o perambular, resultando a insegurança e desestruturação interna nas aldeias. Calcula-se ainda que 4.000 Guarani e Kaiová vivem desaldeados nas periferias das cidades, às margens de rodovias sobrevivendo do artesanato e subempregados em fazendas. Outro resultado do encurralamento, que têm igualmente uma série de conseqüências não analisadas aqui. Os Guarani, há aproximadamente 200 anos, ocupavam 25% (vinte e cinco por cento) do território que hoje compreende o Estado do Mato Grosso do Sul, correspondentes a 8,750 milhões de hectares de terras. Segundo o padre jesuíta Meliá, os Guarani são o único grupo Guarani que mantém, até hoje, a noção de território próprio. O território deles se estende ao Norte até os rios Apa e Dourados e ao Sul até a serra de Maracajú e os afluentes do Rio jejuí. Sua extensão Este- Oeste atinge os cem quilômetros em ambos os lados da Serra de Amambaí.

GEOGRAFIA -  Atividades econômicas do Mato Grosso do Sul: Atividade turística

Turismo Outra atividade econômica importante para a nossa Unidade Federativa é o turismo, pois as variadas paisagens atraem um grande número de pessoas de todo o Brasil e de outros países. O turismo está se transformando em uma grande atividade que gera muitos empregos. Entre eles, podemos citar pessoas que trabalham em hotéis, empresas de ônibus, aviões, restaurantes entre outros. Em nosso estado, os turistas tem as seguintes opções de divertimento: • Trekking: Caminhadas longas, em que os turistas, algumas vezes, tem que dormir na mata. • Hiking: Caminhadas curtas que levam normalmente um só da, não sendo necessário dormir na trilha. • Rapel: É a descida de cachoeiras e penhascos com auxílio de cordas. • Montain bike: É fazer trilhas em bicicletas preparadas para esse tipos de atividade. • Montanhismo: Prática de escaladas em rochas. • Espeologia: Exploração de cavernas ou o estudo dos ambientes subterrâneos. • Safari fotográfico: Observação de pássaros, orquídeas e da fauna. • Arborismo ou arvorismo: Travessia de um percurso acrobático realizado sob a copadas árvores, utilizando-se de diversas técnicas verticais. • Cavalgada: Pode ser realizado por motivos religiosos, esportivos ou como lazer. É praticado por pessoas em todo o mundo. A prática desse esporte está diretamente relacionada à origem da raça do cavalo. As preferidas para cavalgada são os machadores, Quarto de Milha e Mangalarga Marchador. Os atrativos turísticos sul-mato-grossense atraem pessoas não só do Brasil, mas de vários lugares do mundo, tornando-se uma importante fonte de renda e empregos, pois o turista sempre gasta e, ele recomende a movimenta a economia local. O complexo do Pantanal, que tem sua maior porção em nosso estado, com sua variedade de peixes, pássaros, sucuris, baías e lagos, é um dos nossos grandes atrativos turísticos, principalmente na época das cheias. Pessoas de vários lugares do Planeta vem para o nosso estado para pescar, estudar ou apenas conhecer sua beleza. Podemos observar que no mato Grosso do Sul há várias atrações turísticas, porém, além disso, deve-se: • Melhorar o sistema de transporte, para que o turista chegue em segurança. • Preparar guias e agentes de viagem que recebam bem o turista, para que, depois, ele recomende a seus amigos a visita local. • Planejar os lugares de visitação, para que o turismo não seja predatório. • Instalar hotéis, restaurantes e postos de saúde, para que o turista tenha conforto durante sua visita em nosso estado.

GEOGRAFIA -  Atividades econômicas do Mato Grosso do Sul: êxodo rural e reforma agrária.

Êxodo rural e reforma agrária. Reforma agrária é a reorganização da estrutura fundiária com o objetivo de promover a distribuição das terras e tem o objetivo de proporcionar a redistribuição das propriedades rurais, ou seja, efetuar a distribuição da terra para realização de sua função social. Um aspecto frequentemente criticado nesse sistema é a falta de ajuda financeira para os camponeses assentados, o que, muitas vezes, acaba por gerar um novo êxodo rural. "Êxodo rural" é a expressão pela qual se designa o abandono do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos. No início dos anos 1970, quando ainda estava dividido em Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (Ibra) e Instituto Nacional de Desenvolvimento Rural (Inda), o Incra já havia ajudado a formar municípios em Mato Grosso do Sul, com os projetos de colonização Sete Quedas e Mundo Novo. Atualmente, o complexo Santo Antônio, formado por quatro assentamentos em Itaquiraí, concentra 1,2 mil famílias. Em Sidrolândia, existem quatro mil parcelas da reforma agrária. Considerando que cada domicílio abrigue quatro indivíduos, seriam 16 mil pessoas ou 39% da população local. Além disso, estima-se que os projetos Itamarati I e Itamarati II, em Ponta Porã, concentrem 15 mil habitantes. Caso o conjunto seja emancipado, será maior que 39 dos 78 municípios do estado.

GEOGRAFIA -  Atividades econômicas do Mato Grosso do Sul: Extrativismo, trabalho e indústria.

Extrativismo Mineral Em nosso estado, destaca-se o extrativismo mineral. Os principais minérios encontrados em nosso estado são o calcário, chumbo, cobre, ferro, diamante, urânio, fosfato e manganês, os quais originam vários produtos que geram renda. Destacamos, a extração de minério de ferro e manganês na Serra do Urucum, em Corumbá. Distribuição da indústria sul-mato-grossense As principais indústrias de nosso estado são a alimentícia, a madeireira, a gráfico editorial, a têxtil, a de vestuário, a de bebidas, a de plástico, a de papel e papelão, a siderúrgica e a de calçados, das quais destacamos a indústria da erva mate, em Ponta Porã/MS e a indústria têxtil, em Caarapó/MS.

GEOGRAFIA - A produção agropecuária de Mato Grosso do Sul

A produção agropecuária de Mato Grosso do Sul O estado do Mato Grosso do Sul possui importante papel no cenário agropecuário nacional. A nossa Unidade Federativa é uma das melhores em agropecuária no Brasil, graças à vários fatores, dentre eles, o clima. O tipo de clima do Mato Grosso do Sul é tropical. Isso significa que predominam elevadas temperaturas com ocorrência de chuvas na maior parte do ano, o que traz benefícios para a agropecuária. Existem dois tipos de agropecuária: a moderna, com utilização de maquinários, que é a principal e a que mais gera renda para a Unidade Federativa, e a tradicional, realizada de forma manual, sem maquinários. Para o nosso estado se tornar um dos principais produtores nacionais, foi preciso, muito trabalho por parte da população, que o ocupou e transformou no decorrer do tempo. Destaca-se em nosso estado, a produção de hortifrutigranjeiros (hortaliças, frutas, verduras, ovos e frangos), os quais abastecem a população que mora nas áreas urbanas, dentre os quais destacamos os municípios de Bonito e Sidrolândia.

GEOGRAFIA -Aspectos econômicos no Mato Grosso do Sul: Extrativismo mineral e vegetal.

Mato Grosso do Sul - aspectos econômicos Agricultura – teve maior destaque a partir da década de 70, com a introdução da calagem, para corrigir a acidez do solo, com o desenvolvimento da agricultura agrava-se os problemas ambientais, principalmente devido ao desmatamento da mata ciliar, nas regiões do rio Taquari, Miranda e Aquidauana. A agricultura ocupa uma posição de destaque no MS, é o terceiro produtor de arroz, soja e 4º de trigo do Brasil, além disso são cultivados outros produtos como: cana-de-açúcar, algodão, feijão, mandioca, milho, trigo, amendoim. O Estado conta com uma série de órgãos que facilitam a atividade agrícola, dentre os quais destacamos a EMBRAPA - Empresa Brasileira de Agropecuária, a qual mantém campos experimentais, onde investiga variedades de plantas e as melhores técnicas e cuidados e o CIBRAZEM - Companhia Brasileira de Armazenagem, a qual cuida da armazenagem de grãos. Para a armazenagem de grãos, nos dias atuais, contamos com muitos silos, dos quais, muitos deles são mantidos pelo próprio agricultor. Extrativismo - é a atividade pela qual o homem retira da natureza os recursos produzidos por ela. No extrativismo vegetal destaca-se erva-mate em Porto Murtinho e Ponta Porã. Na parte sul do Pantanal encontramos o quebracho e o angico, de onde é retirado o tanino, substância utilizada para curtir couro. No extrativismo mineral temos grandes reservas de ferro e manganês, no Maciço de Urucum, região próxima a Corumbá e o calcário que está presente em Bodoquena. O extrativismo animal é representado principalmente pela pesca, principalmente nos rios afluentes do Paraguai, com as espécies de pintado, jaú, dourado e pacú. Pecuária - pecuária é a atividade que consiste na criação e tratamento de gado. Os donos das fazendas são chamados de pecuaristas, quem cuida do gado são os vaqueiros ou peões. A pecuária é uma das grandes riquezas de Mato Grosso do Sul. O Estado conta com o maior rebanho de gado bovino do Brasil, sendo este, destinado ao abate (gado de corte). Nas regiões de Campo Grande, Dourados e Três Lagoas destaca-se a pecuária intensiva, ou seja, o gado é criado em áreas pequenas e cercadas; e o regime de pastagem pode ser natural ou artificial. Na região do Pantanal, o gado é criado de forma extensiva, isto é, o gado é criado solto em grandes áreas com pastagem natural. O solo do pantanal é constantemente irrigado e salgado, o que beneficia o rebanho. Além do rebanho bovino encontramos em Mato Grosso do Sul, em menor escala, a criação de porcos (suínos), equinos (cavalos), ovinos (ovelhas), caprinos (cabras). O desenvolvimento da pecuária colaborou para a instalação de frigoríficos de médio e grande porte, que compram o gado dos criadores, abatem e vendem a carne e seus derivados para mercados, açougues e exportam. Indústrias - Os recursos naturais depois de retirados da natureza, vão para as indústrias onde são transformados em novos produtos. A indústria pode ser: Extrativa - retira os recursos da natureza. De transformação - transforma matéria-prima (recurso natural) em produto comercial. Os produtos transformados são chamados de industrializados, os donos das indústrias são chamados de industriais e as pessoas que nelas trabalham são chamados de operários ou industriários. Para que o estado desenvolva a indústria é necessário: • matéria - prima; • mão-de-obra; • sistema de transportes (rodovias, ferrovias, aeroportos); • energia elétrica. A primeira indústria de Mato Grosso do Sul foi a Companhia Mate Laranjeira, instalada em 1882 quando os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul eram um só estado. O processo de industrialização em nosso estado é recente, há indústrias que produzem cimento, bebidas, alimentos, madeira beneficiada, couro, tecidos. No Mato Grosso do Sul há polos industriais: • Campo Grande - maior polo econômico e industrial do estado, com indústrias de alimentos, abates e roupas; • Ponta Porã e Dourados - alimentos; • Três Lagoas - alimentos e beneficiamento de madeira; • Bonito, Aquidauana, Terenos - minerais não metálicos, frigoríficos, alimentos, corretivos de solo; • Corumbá - materiais não metálicos, alimentos e beneficiamento de cereais. Carvão Vegetal - praticado na região leste do estado, ao longo da ferrovia Novoeste, no triângulo do carvão, onde se encontra uma das maiores produções de carvão vegetal do país, a qual a produção é exportada para estados vizinhos, principalmente para Minas Gerais, para usar em siderúrgicas. No Triângulo do Carvão, há grande denúncia da exploração do trabalho infantil. As cidades que compõe o triângulo são: Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo e Água Clara.

GEOGRAFIA - Atividades econômicas do Mato Grosso do Sul.

As atividades econômicas do Mato Grosso do Sul abrange o extrativismo mineral e vegetal, a agropecuária, o trabalho e a indústria, o comércio, o transporte, a comunicação, o êxodo rural e a reforma agrária. Estas atividades econômicas, são divididas em três setores: primário, secundário e terciário. O setor primário abrange, em nosso estado, principalmente a agricultura, a pecuária, a avicultura, a psicultura e o extrativismo. O extrativismo engloba a caça (que agora é proibida por lei), a pesca, a extração de madeira, erva-mate, carvão vegetal e minérios, como o manganês e o calcário. O setor secundário abrange a indústria extrativa e a indústria de transformação. Inclui também a construção civil. O setor terciário abrange o comércio, o turismo, os transportes, as comunicações, a educação, os serviços de saúde e todo tipo de prestação de serviços, como restaurantes, hotéis, propagandas, armazenagem e ainda atividades mercantis de apoio, como bancos e lotéricas. As atividades exercidas por profissionais liberais também estão incluídas no setor terciário.

GEOGRAFIA - Atividades extrativas e degradação do solo do Mato Grosso do Sul.

Atividades extrativas e degradação do solo do Mato Grosso do Sul. O extrativismo é a atividade mais antiga praticada pela humanidade. Consiste na coleta de produtos naturais de origem animal, vegetal e mineral, que podem ser consumidos in natura ou são utilizados como matéria-prima nas indústrias de transformação. A atividade extrativista, quando realizada de forma clandestina e indiscriminada, causa grandes danos à natureza, e pode até levar à extinção de determinadas espécies vegetais e animais, como a extração indiscriminada da madeira. Extrativismo vegetal: por vários séculos o extrativismo da mata nativa concentrou-se na extração da madeira, realizada de forma indiscriminada no passado. Atualmente, deve-se obedecer as normas da legislação, para garantir a conservação dos ecossistemas mesmo fazendo uso dos recursos naturais, porém, muitas carvoarias, instaladas no estado, cometem crime ambiental ao fazer o desmatamento sem autorização legal da madeira para a produção do carvão vegetal, contribuindo para o desequilíbrio ambiental. O trabalho nas carvoarias é pesado e desumano e muitas delas empregam crianças, mesmo sabendo que é proibido utilizar o trabalho infantil. O desmatamento também ocorre para fornecer matéria-prima para as indústrias de fabricação da celulose e papel na região leste do estado. No Pantanal, a espécie de maior aproveitamento é o quebracho, do qual se extrai o tanino, utilizado no curtimento do couro. A erva-mate também foi fonte de riqueza para o extrativismo do estado e produto de exportação por um longo período. Extrativismo animal: o estado possui fauna muito rica e diversificada, e por isso tem atraído muitos caçadores, embora o extrativismo animal representado pela caça não tenha expressão comercial oficializada, assim muitas das atividades de caça são ilegais e consideradas predatórias. Um exemplo é a matança indiscriminada de jacarés, aves como a garça, animais como lontras, ariranhas, que ocasionam o desequilíbrio ambiental e até mesmo a extinção de algumas espécies.

GEOGRAFIA - Flora e fauna do Mato Grosso do Sul.

Flora e fauna do Mato Grosso do Sul. O estado de Mato Grosso do Sul abrange três ecossistemas: Cerrado, o Pantanal Mato-Grossense e floresta tropical. Cerrado se caracteriza por árvores baixas e arbustos de galhos retorcidos. A fauna é diversificada, incluindo lobos-guará, emas, seriemas, gaviões, urubus-reis e tatus-canastra entre muitas outras espécies. No Pantanal, a vegetação também é bastante variada, com árvores como o ipê, a aroeira e a figueira. Ali vivem muitas espécies de pássaros. Há jacarés, cobras, ariranhas, macacos-prego, onças-pintadas e emas, além de muitos outros animais. Para proteger e preservar o ecossistema do Pantanal, em 1981 foi criado o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense. A floresta tropical é formada principalmente por árvores de grande porte. Nela vivem muitas espécies de Exemplos de espécies animais da fauna do estado do Mato Grosso do Sul: Tuiuiú (ave-símbolo do estado do MS), Ema, Seriema, Urubu-rei, Lobo-guará, Tatu-canastra, Macaco-prego, Onça-pintada, Jacaré, Ariranha, Jaguatirica, Tucano, Arara-azul-grande, Caboclinho-do-sertão (pássaro), Codorna-buraqueira, Onça-parda, Rato-de-espinho, Gato-maracajá, Gato-palheiro, Cachorro-vinagre, Cervo-do-pantanal, Tamanduá-bandeira, Jaguatirica, Lontra, Cutia. Exemplos de espécies vegetais da flora do estado do Mato Grosso do Sul: Ipê, Erva-de-santa-luzia, Buriti, Carandá, Aroeira-piúva, Figueira, Jenipapo, Ingazeiro, Tucum, Embaúba, Pau-de-novato, Mandacaru, Angico, Orquídeas, Palmeiras, Piúva, Vitória-régia, Aguapé, Salvínia,

GEOGRAFIA - Condições climáticas e agricultura do Mato Grosso do Sul.

Condições climáticas e agricultura do Mato Grosso do Sul. O clima contribui para a formação da vegetação e influi na ocupação do espaço pelo homem e nas atividades que podem ser desenvolvidas em cada lugar. Em Mato Grosso do Sul, o clima é tropical. Existem, praticamente, duas estações durante o ano: uma estação seca e fria, nos meses de inverno e primavera, e outra, chuvosa e quente, nos meses de verão e outono. A região mais fria fica no sul do Estado. Em Mato Grosso do Sul há regiões de planícies, ou seja, superfícies planas. Em nosso Estado destaca-se a imensa planície do Pantanal mato-grossense, e caracteriza-se por apresentar feições planas onde encontra-se pequenas áreas elevadas, os maciços, que variam de 100m a 300m. Por causa disso, ocorrem, nas épocas de chuvas, grandes enchentes dos rios da região. Existem as Cordilheiras – partes mais altas da planície, que são isentas das inundações periódicas, nestas áreas, estão as sedes das fazendas e na época das cheias o gado bovino é levado para esta área, para escapar das águas. No meio do pantanal aparecem maciços de Urucum e Amolar. Situa-se ao sul da cidade de Corumbá, o ponto culminante do maciço é o Morro Grande com 1.160 m de altitude. Existem também os planaltos, ou seja, terras planas e altas localizadas na parte leste do Estado. Temos também áreas serranas, onde se destacam as serras de Amambai (extremo sul do estado), das Araras, Bodoquena e de Maracajú. A serra da Bodoquena fica ao sul do Pantanal e a de Maracaju corta o Estado de norte a sul. Solos de Mato Grosso do Sul - latossolo ou terra roxa – são solos muito férteis, predominam na serra de Maracaju, Rio Brilhante e Dourados.

GEOGRAFIA -  Hidrografia e energia do Mato Grosso do Sul.

Hidrografia é um dos ramos da geografia física que estuda as águas da superfície da Terra, abrangendo rios, oceanos, lagos, mares, geleiras e etc. Os hidrógrafos são os profissionais que se estudam a hidrografia do planeta, analisam e catalogam as águas navegáveis de todo o mundo, elaborando cartas e mapas que mostram em detalhes a formação dos canais, a profundidade das águas e a localização dos canais, bancos de areia, correntes marítimas, etc. Os hidrógrafos também são responsáveis por estudar a influência dos ventos no ritmo das águas e das marés.
O Estado de Mato Grosso do Sul é banhado por rios muito importantes. Esses rios pertencem às bacias do Paraná e do Paraguai. Denomina-se bacia hidrográfica o conjunto de rios de uma região. Após a junção dos rios Paranaíba e Grande, na região de Aparecida do Taboado é formado o rio Paraná que apresenta características de rio de planalto (rios que correm em regiões acidentadas e que são pouco navegáveis); suas quedas d’água são aproveitáveis para usinas hidrelétricas. Encontra-se nele instaladas as usinas de Jupiá e Ilha Solteira, que formam o Complexo de Urubupungá, e a usina de Porto Primavera, próximo a Bataguassu. O rio Paraná separa o Estado de Mato Grosso do Sul dos Estados de São Paulo e Paraná. Seus afluentes são: Aporé, Sucuriú, Verde, Pardo, Inhanduí, Ivinhema, Amambaí e Iguatemi. No rio Pardo está a hidrelétrica de Mimoso. Além disso, possui também trechos navegáveis. Principais portos do rio Paraná no estado de MS – 15 de Novembro e Porto Primavera. O rio Paraguai nasce no Estado de Mato Grosso, ao sul da Chapada dos Parecis e deságua no rio Paraná em território argentino. Ele atravessa as terras do Pantanal mato-grossense. É o rio mais extenso de Mato Grosso do Sul. Este rio era até o início deste século, a principal via de acesso ao interior do Mato Grosso, deixando de ocupar esta posição, com a chega da ferrovia a partir de 1914. O rio Paraguai é um rio de planície. Por este motivo, é navegável em grande parte do seu curso. Em suas margens existem vários portos fluviais: Corumbá, Porto Esperança, porto Murtinho e outros. Porto Esperança, Porto Murtinho e outros. Seus afluentes são: Taquari, Aquidauana, Miranda, Apa, Nioaque, Negro. O rio Paraguai, por ser um rio de planície, não serve para o aproveitamento hidrelétrico.

GEOGRAFIA - Relevos

Relevos O relevo corresponde ao conjunto de formação apresentada pela litosfera. Essas formas são definidas pela estrutura geológica combinada com as ações da dinâmica interna e externa da Terra. A estrutura geológica diz respeito ao tipo de rocha – magmática, sedimentar ou metamórfica, bem como à idade que elas apresentam: mais antigas ou mais recentes. As características tais rochas condicional a ação dos fatores modificadores do relevo os chamados agentes de erosão. Fatores do relevo Os fatores internos são responsáveis pela elevação ou rebaixamento da superfície da crosta terrestre os fatores externos, por sua vez, causam modificações nessa superfície. Internos: tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos; Os fatores internos do relevo têm sua origem nas pressões que o magma exerce sobre a crosta terrestre. Essas pressões podem provocar vulcanismo e outros fenômenos chamados tectônicos, como a formação de dobras e fraturas e a criação montanhas. Tais fenômenos ocorrem com maior intensidade nas zonas de contato das placas tectônicas, que formam a crosta terrestre. Essas placas que compõem a litosfera, são encontradas tanto nos continentes quanto no mar. E a partir de rachaduras abertas na crosta terrestre pela força sua pressão que o magma se movimenta realiza seu trabalho de construção e destruição, ou seja, pratica a sua ação dinâmica. Fatores externos: a erosão da superfície Os fatores externos são as chuvas, a água corrente, o vento, o gelo, o calor, além da própria gravidade, que desgastam e modificam o relevo terrestre, tendendo a uniformizá-lo. Isso só não ocorre por causa da endodinâmica, isto é, a atuação dos fatores internos. Além disso, o desgaste das formas de relevo está associado à maior ou menor resistência da rocha à erosão. As rochas sedimentares, por exemplo, formadas por sedimentos originários de outras rochas, geralmente dispostos em camadas, são menos resistentes à erosão que as rochas magmáticas, originárias da solidificação do magma, e as metamórficas, que são rochas transformadas por variações de pressão e temperatura. As formas de relevo Dependendo da atuação de agentes internos e externos, o relevo pode apresentar diversas formas. As principais são: montanhas, planaltos, planícies e depressões. Montanhas são aquelas regiões em que ainda hoje os processos internos superam os externos, ou seja, o surgimento é mais forte que a erosão. Os Andes, as Rochosas, os Alpes, o Himalaia ainda apresentam falhas, terremotos e vulcanismos, demonstrando a forte atuação dos agentes internos. É comum, no entanto, considerar montanhas aquelas áreas que, mesmo antigas, apresentam altitudes superiores a 300 metros. Planaltos são superfícies elevadas, com ondulações suaves, delimitadas por escarpas que constituem declives e nos quais os processos de destruição superam os de construção. Entre os fatores externos, predominam os agentes de desgaste, e não os de sedimentação. Os planaltos típicos são de estrutura sedimentar, mas podem ser formados pelo surgimento de blocos magmáticos. Planícies são superfícies que apresentaram pequenos movimentos na crosta, sendo quase completamente aplainadas. São delimitadas por aclives, e os processos de deposição superam os de desgaste. Podem ser classificadas em planícies costeiras, quando o agente de sedimentação é o mar; fluviais, quando um rio é responsável por sua formação: e planícies de origem lacustre, ou seja, formadas pela ação de um lago. Nas depressões a altitude da superfície é mais baixa que as formas de relevo que as circundam. Classificam-se em depressões absolutas, quando estão abaixo do nível do mar, e relativas, quando estão acima. Em geral, as depressões relativas decorrem de intensos processos erosivos ocorridos nas bordas de planaltos. A região em que se encontra o mar Morto é um exemplo de depressão absoluta. Um vale em um planalto ou entre montanhas constitui uma depressão relativa de forma alongada. Cada uma das formas de relevo pode receber denominações diferentes, conforme suas dimensões e particularidades morfológicas. Assim, por exemplo, uma pequena montanha é chamada, em geral, de morro; um alinhamento de montanhas de serra. Do mesmo modo, a depressão alongada, denominada vale, em geral contém um leito de um curso de água (provavelmente responsável pela erosão do terreno).

GEOGRAFIA - Coordenadas geográficas

Coordenadas geográficas Os homens sempre usaram a observação da natureza para orientar suas atividades. Desde os primeiros tempos, a mudança do Sol no céu e a ocorrência dos dias e das noites davam o ritmo das atividades diárias. A posição do Sol, da Lua e das estrelas indicava as direções a serem seguidas. A configuração do relevo, os rios, as árvores e outros elementos da paisagem serviam de pontos de referência. Ao conjunto dos pontos de orientação pelo sol (Leste, Oeste, Norte e Sul), dá-se o nome de Pontos Cardeais. Os pontos cardeais são:  Norte (N)  Sul (S)  Leste (L)  Oeste (O) O lado onde o sol aparece recebeu o nome de Leste e o lado oposto de Oeste. Chamamos ainda de nascente o lado em que vemos o sol pela manhã e poente o lado em que vemos o sol desaparecer à tarde. O Norte o Sul ficam na direção dos dois pólos da Terra: o polo norte e o polo sul. Entre um ponto cardeal e outro, foram estabelecidos os pontos subcardeais ou colaterais:  Nordeste (NE): Entre o Norte e o Leste.  Noroeste (NO): Entre o Norte e o Oeste.  Sudeste (SE): Entre o Sul e o Leste.  Sudoeste (SO): Entre o sul e o Oeste. Meios de orientação Existem alguns meios que podemos usar para nos orientarmos. Os avanços da ciência e da tecnologia permitiram a invenção e o aperfeiçoamento de muitos sistemas de orientação, como o radar e o monitoramento por satélite. Esses recursos, entre outras utilidades, evitam acidentes com embarcações, como um choque de iceberg, por exemplo. BÚSSOLA: A bússola é um instrumento que possui um mostrador com traços, como em um relógio analógico, e no meio uma agulha magnética que aponta sempre para o Norte. GPS: Torna possível a qualquer pessoa saber sua posição geográfica na Terra. Com o GPS a pessoa pode se deslocar de um lugar para outro seguindo o caminho mostrado na tela do aparelho, sabendo quantos quilômetros percorreu e qual a altitude do lugar em que se encontra. O GPS recebe sinais de uma rede de satélite. IMAGEM DE SATÉLITE: Desde o começo da era espacial, sabemos como é o nosso Planeta visto do espaço. Graças aos satélites artificiais é possível fotografar o Planeta, confeccionar mapas, localizar queimadas e desmatamentos e, sendo eles satélites meteorológicos, fazer previsão do tempo. MAPA: O mapa é uma representação no papel que fornece informações aos leitores, para que estes possam orientar-se e localizar-se no espaço. Os mapas do século XV eram desenhados a partir de muita observação durante as navegações e por estudos feitos por cartógrafos da época. Atualmente, os mapas são desenhados no computador, com base em fotografias aéreas e imagens feitas por satélite.

GEOGRAFIA - A superfície terrestre

A superfície terrestre O planeta Terra, visto do espaço, apresenta predominantemente a cor azul. Isso ocorre porque a maior parte da superfície terrestre, cerca de 70% , é coberta pelas águas dos oceanos. O restante, ou seja, cerca de 30% da superfície da Terra, é formada pelos continentes. Veja, no mapa a seguir, a distribuição dos oceanos e continentes da Terra.
O quadro representa o nome dos continentes da Terra e a área de cada um deles.
As representações da Terra A Terra possui forma arredondada ou esférica e apresenta um pequeno achatamento nos polos. Os polos são os extremos norte e sul do nosso planeta. Para representar a forma e os elementos da superfície terrestre, os cartógrafos criaram o globo terrestre e os planisférios. O globo terrestre é uma representação em miniatura do planeta Terra. Nele, os continentes, as ilhas, os oceanos, os rios e os países mantêm, proporcionalmente, seus devidos contornos e dimensões. Observe o globo terrestre:
Os planisférios são mapas que nos permitem visualizar todos os continentes e oceanos da superfície terrestre de uma só vez. Observe o planisfério abaixo:
No ano de 1536, o cartógrafo italiano Battista Agnese elaborou o planisfério mostrado abaixo. Naquela época, os planisférios eram muito rudimentares, e os cartógrafos ainda não tinham conhecimento de toda a superfície terrestre. Veja:
Atualmente, existem mapas muito sofisticados que são elaborados com informações obtidas em imagens satélites. As imagens de satélites são captadas por satélites artificiais que giram em torno do nosso planeta. Eles possuem equipamentos especiais que registram, com precisão, as características da superfície da Terra, como o relevo, os rios, as florestas, as cidades, as lavouras, etc. Orientando-se na superfície terrestre Em nosso dia a dia, nos orientamos por meio de endereços e de pontos de referência, sendo que podemos nos orientar pelos pontos cardeais e colaterais. Os pontos cardeais são: Norte (N), Sul (S), Leste (L) e Oeste (O). Os pontos colaterais são: Nordeste (NE), Sudeste (SE), Sudoeste (SO) e o Noroeste (NO). Os pontos cardeais e colaterais são representados pela rosa dos ventos, mostrada abaixo. A rosa dos ventos está presente nos mapas e nas bússolas.

CIÊNCIAS - As funções dos alimentos

As funções dos alimentos É do alimento que o organismo retira a matéria-prima para o desenvolvimento e o crescimento do organismo e também para a renovação dos tecidos. O crescimento e a renovação do corpo, as contrações musculares, a manutenção de uma temperatura constante, tudo isso precisa de energia, que também é fornecida pelos alimentos. A energia dos alimentos pode ser medida em calorias. No entanto, para medir a quantidade de energia gerada pelo alimento, costuma-se utilizar a unidade de medida chamada quilocaloria (Kcal), que equivale a 1.000 calorias. Uma maçã, por exemplo, tem, em média, 70 quilocalorias; uma banana, 100 quilocalorias; e uma bola de sorvete cremoso (bem servida), 230 calorias. Depois de ingerido, o alimento é quebrado em partes cada vez menores no tubo digestório, a ponto de entrar na circulação sanguínea e, assim, chegar às células do corpo. A energia dos alimentos é liberada por uma série de transformações ou reações químicas que fazem parte da respiração aeróbica e ocorrem no interior das células. Nesse processo, a glicose, um açúcar, combina-se com o oxigênio, produzindo gás carbônico e água. Cada alimento é formado por vários tipos de substâncias químicas. Quando tomamos um copo de leite, por exemplo, ingerimos água, proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e sais minerais. Porém, nenhum alimento contém todos os nutrientes de que precisamos e é por isso, que devemos manter uma dieta equilibrada. Nos alimentos, cada nutriente tem uma função: Os lipídios quem tem a função de formar alguns hormônios e de proteger o corpo contra as variações de temperatura. Os carboidratos quem tem a função de fornecer energia ao corpo. As proteínas tem a função de formar anticorpos. Os alimentos de origem animal, que de forma geral, tem complexidade de proteínas. A vitamina E é encontrada em óleos vegetais. A vitamina A mantém os tecidos epiteliais saudáveis. A falta da vitamina D pode causar deformidades no esqueleto humano. A vitamina B é responsável pela produção de energia. A principal função dos carboidratos é fornecer energia ao corpo.

CIÊNCIAS - Sistema respiratório

CIÊNCIAS - Sistema Digestório

O tubo digestório apresenta as seguintes regiões: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. A boca é a primeira estrutura do sistema digestório e é o local onde a digestão começa. Os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação; Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva. A mastigação: Caninos servem para despedaçar; Molares servem para triturar e mastigar; Incisivos servem para cortar. Caminho do alimento: Quando a comida já está bem triturada, ela vira uma massa que é chamada de bolo alimentar, nessa etapa ela já está pronta para a deglutição. Então, entra no tubo do esôfago (que mede aproximadamente 25cm) e com o auxílio de músculos, o bolo alimentar é empurrador até o estômago. Chegando no estômago, um saco muscular em forma de bolo alimentar permanece por 3 a 4 horas, enquanto os carboidratos, proteínas e gorduras são quebradas pelas enzimas do suco gástrico. Quando está suficientemente líquido, vai para o intestino delgado, onde recebe fluídos do pâncreas e da vesícula biliar para finalizar a digestão. E em seguida é absorvido pela corrente sanguínea. Tudo o que não foi aproveitado na digestão, segue para um outro tubo, o intestino grosso, onde se acumulam para serem expulsas para o exterior do corpo em forma de fezes.

CIÊNCIAS - Sistema Digestório

SISTEMA DIGESTÓRIO O tubo digestório apresenta as seguintes regiões: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. A boca é a primeira estrutura do sistema digestório e é o local onde a digestão começa. Os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação; Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva. A mastigação: Caninos servem para despedaçar; Molares servem para triturar e mastigar; Incisivos servem para cortar.

CIÊNCIAS - Órgãos e sistemas do corpo humano

Órgãos e sistemas do corpo humano No corpo humano existem diversos órgãos e cada um deles desempenham uma ou mais funções específicas no corpo e a união desses órgão formam os sistemas, que são o conjunto dos órgãos relacionados, os quais trabalham juntos para desempenhar determinada função e permitem o bom funcionamento do corpo humano quando realizam suas funções de forma integrada Os pulmões tem a função de receber o gás oxigênio do ar e transportar para as células do corpo. Os intestinos tem a função de absorver os nutrientes e formar as fezes, que são eliminadas do corpo. O coração tem a função de bombear o sangue para o corpo e possui como componentes sanguíneos, os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Os glóbulos vermelhos são células responsáveis pelo transporte de gás oxigênio e gás carbônico por todo o corpo. Os glóbulos brancos são células que protegem nosso corpo contra vírus, bactérias e outros corpos estranhos. As plaquetas são pequenos fragmentos celulares que auxiliam na coagulação do sangue, evitando o sangramento. O fígado tem a função de produzir substâncias que auxiliam na digestão dos alimentos. O estômago tem a função de produzir substâncias que auxiliam na digestão dos alimentos. O sistema circulatório sanguíneo tem a função de bombear e transportar o sangue pelo corpo. O sistema urinário tem a função de contribuir na eliminação de resíduos do corpo e na manutenção da quantidade de água e sais no organismo. O sistema reprodutor é responsável pela reprodução de células reprodutoras. O sistema respiratório é responsável pela troca de gases entre o organismo e o ambiente. O sistema digestório é responsável pela digestão e pela absorção de nutrientes dos alimentos. O sistema nervoso é responsável pela coordenação dos órgãos do corpo.

CIÊNCIAS - Estrutura do corpo humano: Células

Estrutura do corpo humano: Células A menor estrutura do corpo humano é a célula e o nosso corpo é formado por células, tecidos, órgãos e sistemas. As células são as menores unidades capazes de realizar atividades necessárias à vida e se dividem em citoplasma, núcleo e membrana O citoplasma é todo o conteúdo existente entre a membrana e o núcleo de uma célula e nele há estruturas responsáveis por diversas funções nas células. O núcleo é uma estrutura geralmente esférica ou oval, a qual tem a função de comandar as atividades realizadas pelas células. A membrana é uma estrutura fina que envolve as células, separando-as uma das outras, cuja função é proteger as células e regular a entrada e saída de substâncias. Já, a célula nervosa serve para auxiliar na transmissão de impulsos nervosos para todo o organismo.

CIÊNCIAS - Estrutura do corpo humano

Estrutura do corpo humano O ser humano, como sabemos, é um ser vivo. Isso porque ele nasce, cresce, morre e tem capacidade de se reproduzir. Além disso, assim como todos os seres vivos, ele é composto por células, que são estruturas geralmente tão pequenas que só podem ser vistas com o uso de lentes especiais de aumento. Devido ao fato do ser humano ser composto por mais de uma célula, são considerados seres vivos multicelulares (ou seja, com muitas células), estas células, em conjunto, se organizam em unidades maiores, chamadas de tecidos. Os tecidos se unem e formam os órgãos, como o coração, rins, dentre outros e o conjunto de órgãos, realizando funções bem definidas, formam sistemas (sistema digestório, sistema respiratório, sistema circulatório sanguíneo, sistema nervoso, sistema reprodutor).

CIÊNCIAS - Relação do ser humano com o meio ambiente: saneamento básico

Relação do ser humano com o meio ambiente: saneamento básico Saneamento significa limpeza, higiene. O saneamento básico é a atividade responsável pela coleta e pelo tratamento de resíduos que os seres humanos produzem, como o esgoto e o lixo. O principal objetivo do saneamento básico é tornar esses resíduos inofensivos à saúde. Além do tratamento do esgoto e do lixo, o saneamento básico é responsável pelo tratamento e distribuição da água à população. A prevenção de alagamentos e a construção de canais subterrâneos, utilizados para o escoamento da água da chuva para os rios, também são ações que fazem parte do saneamento. As pessoas que trabalham na área de saneamento são chamadas sanitaristas. Essas pessoas analisam amostras de águas de rios para verificar sua qualidade. O saneamento básico é uma necessidade dos seres humanos que garante uma melhoria na qualidade de vida. No entanto, nem todas as pessoas tem acesso ao saneamento básico. A água utilizada para lavar louça, tomar banho, escovar os dentes e preparar os alimentos, vem dos rios, lagos, nascentes ou lençóis subterrâneos, as quais são coletadas por meio de bombeamento e encaminhadas para as estações de tratamento por meio de tubulações. Ao chegarem nas estações de tratamento, as águas passam por um processo químico denominado floculação e após, passa pelo processo de decantação. Após a água ser decantada, encaminha-se para o processo de filtração e somete depois é encaminhada para o processo de desinfecção, onde a água recebe cloro para eliminar agentes nocivos à saúde. Após todo o tratamento recebido, a água fica depositada em grandes reservatórios para que possamos consumi-la em nossa casa. Entretanto, em lugares em que não há o tratamento adequado de saneamento básico, a filtração pode ser feita com a utilização filtros instalados em torneiras ou com os filtros de cerâmicas.

CIÊNCIAS - Relações alimentares entre os seres vivos

CIÊNCIAS - Relações alimentares entre os seres vivos

Os seres vivos necessitam uns dos outros e do ambiente para sobreviver. Há diversos tipos de relações entre os seres vivos. Uma delas é a obtenção de alimentos. Os animais não produzem seu próprio alimento. Dessa forma, para obterem energia, eles necessitam se alimentar de alguns vegetais ou de outros animais.

CIÊNCIAS - Leis e crimes ambientais brasileira – Lei Nº 9.605/Decreto 3179 e de Mato Grosso do Sul.

Leis e crimes ambientais brasileira – Lei Nº 9.605/Decreto 3179 e de Mato Grosso do Sul. No Brasil, muitas ações relacionados ao meio ambiente são proibidas e há uma Lei ambiental que protege a fauna e a flora brasileira. Dentre estas proibições, destacamos algumas ações que são considerados crimes ambientais: • Destruir ou danificar florestas • Cortar árvores em florestas • Extrair, sem permissão da autoridade competente, cal, areia, pedra, ou qualquer espécie de minerais • Provocar incêndio em mata ou floresta. • Soltar balões que possam provocar incêndio nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou em assentamentos humanos. • Receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, carvão e outros produtos de origem vegetal sem exigir a licença do vendedor, fornecida pela autoridade legal e sem munir-se da via que deverá acompanhar o produto até o final beneficiamento. • Espalhar doença ou praga à pecuária, à fauna, à flora, aos ecossistemas. • Matar, perseguir, caçar em rota migratória, sem a devida permissão, licença, autorização da autoridade competente ou em desacordo com a obtida • Vender, expor à venda, exportar ou adquirir, guardar e ter em cativeiro ou depósito, ou transportar ovos, larvas, espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como objetos e produtos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade.

CIÊNCIAS - A relação do ser humano com o ambiente

A relação do ser humano com o ambiente Cada ser vivo que compõe uma cadeia alimentar desempenha uma importante função para manter a cadeia em equilíbrio. O desequilíbrio de uma cadeia alimentar pode ocorrer devido as interferências que o ser humano realiza no ambiente, tais como: O desmatamento; A caça e a pesca predatórias; O uso inadequado de agrotóxicos; As queimadas. O aumento, a diminuição ou a extinção de espécies que compõem um nível de uma cadeia alimentar pode provocar o desequilíbrio dessa cadeia. Exemplo: A morte de uma grande quantidade de jacarés provoca o aumento da quantidade de piranhas, que são suas presas. Com o aumento da quantidade de piranhas, ocorre a diminuição da quantidade de pacus, que são suas presas. Há também o desequilíbrio por fatores climáticos como: a falta da chuva, o excesso da chuva e a seca nos sertões.

CIÊNCIAS - A relação do ser humano com o ambiente.

CIÊNCIAS - Classificação dos alimentos

CIÊNCIAS - Cadeias e teias alimentares e fluxo de energia nos ecossistemas.

Classificação dos alimentos Para ter boa saúde, dentre outras medidas, é necessário ter uma alimentação balanceada, ou seja: comer de tudo um pouco. Isso porque, dessa forma, nosso corpo recebe os nutrientes que precisa para se manter bem, na medida certa. Devemos comer, todos os dias, proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais. Eles são encontrados nos alimentos, em maiores ou menores quantidades. Proteínas são encontradas em alimentos como cogumelos comestíveis, carnes, ovo, leite e seus derivados (queijo, iogurte, coalhada e manteiga). Alguns alimentos de origem vegetal também são ricos em proteínas. Alguns exemplos são: arroz, feijão, milho, lentilha, grão-de-bico, soja, amendoim, nozes, amêndoas e castanha-do-pará. Como as proteínas ajudam o corpo a crescer, a se renovar e a se manter resistente, alimentos que contêm grandes quantidades dessa substância são classificados como alimentos plásticos ou construtores. Carboidratos e gorduras (também chamados de lipídios) são classificados como alimentos energéticos, já que é a partir dessas substâncias que o organismo adquire energia para realizar suas tarefas. Graças a isso e a tais alimentos, podemos realizar uma série de atividades, todos os dias. Para executar essas funções, primeiramente nosso organismo utiliza os carboidratos. Eles são encontrados em pães, no macarrão, nas frutas, em vegetais como a batata e a mandioca; em cereais como o arroz, trigo e o milho; e nos doces. Quando comemos mais carboidratos do que nosso corpo precisa, costumamos engordar, já que nosso organismo passa a guardar o que sobra em algumas regiões do corpo, como a barriga, bumbum e braços. Quando nosso organismo não tem carboidratos para retirar energia, ele utiliza a gordura para isso. Essa substância é encontrada em grandes quantidades em algumas carnes, como o cupim; na gema do ovo, na manteiga, na margarina, nas amêndoas, no azeite, nas castanhas, e em frituras como batatinha frita e pastel. Assim como no caso dos carboidratos, comer muita gordura também faz com que a gente engorde, e possivelmente desenvolva problemas de saúde. Por isso, apesar desses alimentos serem muito gostosos, é sempre bom ter moderação. Existe, ainda, um grupo de alimentos classificados como reguladores, que ajudam no funcionamento correto do corpo e prevenção de doenças. São eles os sais minerais e as vitaminas. Sais minerais são encontrados na água, e em diversos outros alimentos, tanto de origem vegetal quanto animal. Este último caso se aplica também às vitaminas. Exemplos de alimentos ricos em sais minerais e vitaminas: carne, ovos, queijo, leite, vegetais (manga, uva, laranja, maçã, melancia, acerola, espinafre, agrião, beterraba, cenoura, pepino, berinjela, tomate, feijão, lentilha, arroz, etc.) e azeite.

CIÊNCIAS - O desenvolvimento da ciência e da tecnologia em Mato Grosso do Sul.

O desenvolvimento da ciência e da tecnologia em Mato Grosso do Sul. Como em todo o país, a pesquisa científica em Mato Grosso do Sul se desenvolve basicamente nas instituições universitárias. Em poucos países essa situação é diferente. Na Europa e Estados Unidos boa parte das pesquisas, em torno de 40 a 50%, são desenvolvidas nas instituições privadas. O interesse em qualificar seus produtos, faz que as grandes empresas invistam quantias significativas em desenvolvimento e pesquisa. Exemplos como a Apple, Microsoft, Adobe, Bunge, entre outras destinam em torno de 30% da receita para a pesquisa. No Brasil essa não é a realidade. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento são realizadas pelo Estado, pelo poder público. Inúmeras iniciativas foram promovias para atrair as instituições privadas no desenvolvimento da pesquisa, mas ainda são poucos casos. No poder público, o grosso dos investimentos em pesquisa é realizado por meio das instituições de ensino, principalmente nas universidades públicas. Por meio do Conselho Nacional de Pesquisa – CNPq, o governo brasileiro organizou o sistema público de investimento em pesquisa. Foram criadas, em vários estados, as fundações de apoio à pesquisa. Em Mato Grosso do Sul, esse trabalho é realizado pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul – FUNDECT, que financia inúmeros projetos de pesquisa nas mais diversas áreas do conhecimento, propostos pelos professores das universidades públicas e privadas do estado. Apesar de se tratar de uma Fundação com poucos recursos, é preciso reconhecer que a FUNDECT realiza um trabalho de excelência, contempla projetos nas áreas de ciências humanas, biológicas e exatas.